Os Clash já o disseram antes, e a Baba Yaga’s Hut, responsável por trazer os Flamingods ao Milhões já o sabia, mas os londrinos fazem questão de o repetir: ser punk não é fazer algo de acordo com uma estética, é não demonstrar interesse por tal noção, a de estética. O custo é, invariavelmente, criar uma própria — e os Flamingods descobriram uma só deles. O ritmo incontrolável harmonizado em África é explorado com uma atitude tão rock quando delicadamente psicadélica. Uma celebração genuína de juventude e da sua eternidade, celebrada em grande pompa.